terça-feira, 2 de novembro de 2010

Grande Noite de Fados
Sábado 13 Novembro, 20 horas
Centro de Trabalho do PCP na Quinta do Conde.
Participa. Bilhetes à venda no bar do C.T do PCP.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

- A comissão de freguesia do PCP na Quinta do Conde saúde a decisão política do PCP de avançar com um candidato próprio às eleições presidenciais (Francisco Lopes) uma vez que nenhum candidato existente defende os direitos dos trabalhadores nem os interesses do país.

- O PCP na Quinta do Conde irá ter no seu Centro de Trabalho entre os dias 20 e 30 de Setembro uma exposição sobre os 100 anos da implementação da República que poderá ser visitada de 2ª a 6ª entre as 18:30 e 22:00.

- Sobre o mesmo tema, a comemoração dos 100 anos da implementação da República, versará a 3ª edição das conversas à mesa que se realizará no dia 25 de Setembro. Um jantar a ser servido pelas 20 horas a que se seguirá um debate sobre a matéria que contará com alguns convidados ainda a definir.

- No dia 10 de Outubro 15 horas, realiza-se um plenário aberto a todos os militantes e simpatizantes com o objectivo de preparar a Assembleia de Organização.

- No dia 24 de Outubro 15 horas, terá lugar a Assembleia de Organização do PCP na Quinta do Conde onde será eleita nova Comissão de Freguesia.

- O PCP na Quinta do Conde informa ainda que nos dias 3,4 e 5 de Setembro a organização participará na Festa do Avante tendo a seu cargo o funcionamento do bar da Medideira, convidando desde já os quintacondenses a participarem no maior evento cultural do país e a nos visitarem.

- O PCP na Quinta do Conde manifesta também a sua solidariedade para com os quintacondenses na sua luta pelo recomeço das obras no Centro Saúde da Quinta do Conde. Nada justifica que passados mais de dez meses sobre a paragem dos trabalhos a obra continue parada. A única justificação que encontramos reside na incompetência dos responsáveis de saúde no nosso país. Gente que é nomeada para cargos por questões políticas (jobs for the boys) apesar de não perceberem nada do que lá andam a fazer. O resultado desta gestão socialista é bem visível no abandono em que se encontram as futuras instalações do Centro de Saúde da Quinta do Conde.

Quinta do Conde 30 de Agosto de 2010

quarta-feira, 25 de agosto de 2010


No ultimo sábado, dia 21 de Agosto dezenas de quintacondenses participaram numa pintura mural junto às “obras” do futuro Centro de Saúde da Quinta do Conde que se encontram paradas à 10 meses após falência do empreiteiro. Os quintacondenses manifestaram desta forma o seu desagrado pela demora da ARSLVT em entregar a obra ao 2º classificado do concurso que desde Outubro de 2009 se manifestou disponível para assumir as mesmas. Dez meses depois tudo continua na mesma evidenciando a incompetência do Ministério da Saúde.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Festa do Avante

Está ai a festa do AVANTE e as EP estão à venda no centro de trabalho do PCP da Quinta do Conde de Segunda a Sexta-feira das 19h30 às 22h30 pelo preço de 19,50 até dia 2 de Setembro.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

21 Agosto 10:30 Pintura mural junto às “obras” (traseiras do Mercado Municipal) – Participe.
Exigimos Centro de Saúde e Médicos
Pela nossa saúde - Basta de falsas promessas

Após várias tentativas desta Comissão para contactar a Administração Regional de Saúde e perante o silêncio desta entidade apresentou-se nas suas instalações dia 13 de Agosto (10 meses após a paragem da obra) para consultar o processo referente à construção da Unidade de Saúde da Quinta do Conde. Apesar da informação atempada dos nossos intentos (através de carta registada e correio electrónico), na sede da ARS ninguém sabia responder-nos objectivamente. Reunimos mesmo assim com o director da Divisão de Instalações e Equipamentos que informou estar em vias de aprovação pelo Conselho Directivo a minuta do contrato a estabelecer com a empresa classificada em segundo lugar no concurso (Soenvil). Segundo o mesmo técnico este documento será de seguida submetido à consideração do Tribunal de Contas, transmitindo a expectativa de que a obra arranque em Outubro. Da parte da Comissão foi manifestada apreensão pelo prazo indicado, referindo que obras de grande dimensão avançam sem esperar pelo acto administrativo apontado enquanto esta obra de reduzido impacto económico continua e vai continuar parada.
Posteriormente a ARSLVT comunicou o indeferimento do pedido de consulta ao processo, parecer que contraria o da Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos.
Enquanto isto, na Extensão de Saúde as condições agravaram-se substancialmente em consequência das altas temperaturas que o País tem enfrentado. Consultórios sem ar condicionado nem a possibilidade de o instalar, ou colocar sequer uma ventoinha obrigaram à desmarcação de inúmeras consultas e acrescentaram alguns percalços à saúde dos profissionais. Note-se que o quadro eléctrico do pré-fabricado não comporta mais equipamento e ligar uma ventoinha na Extensão significa agitar as partículas de corticite que consecutivamente caem do tecto. Outro drama dos profissionais prende-se com a imposição de trabalhar sob as cancerígenas placas da cobertura, problema que também é dos utentes, embora em menor escala.
Consequentemente, sábado dia 21 de Agosto às 10:30 esta Comissão de Utentes vai efectuar mais um protesto sob a forma de uma pintura mural junto ao local das obras (traseiras do Mercado Municipal), pelo que apelamos aos quintacondenses para, com a sua presença, manifestar o descontentamento pelo facto de 10 meses após a paragem da obra tudo continuar na mesma. Desde já o nosso agradecimento à pintora Marina Fátima que se tem manifestado solidária com a nossa luta.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

A Comissão Representativa dos Utentes dos Serviços Públicos de Saúde enviou por carta registada para a ARSLVT no dia 7 de Maio de 2010 um pedido para consultar o processo com o número de referência "Concurso Público n.º 7/1/0125/2007 - Extensão de Saúde da Quinta do Conde / Centro de Saúde de Sesimbra - Construção do novo edifício.

Não tendo obtido qualquer resposta até a presente data avançou com uma queixa junto do Sr. Presidente da Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos , para que tal consulta nos seja facultada ao abrigo do artigo 268 da Constituição da República Portuguesa, conjugado com os artigos 61 a 64 do Código de procedimento Administrativo e nos termos da Lei 46/2007, de 24 de Agosto.

Informou a ARSLVT que no dia 13 de Agosto pelas 15 horas (10 meses após a paragem da obra), elementos da Comissão de Utentes de Saúde da Quinta do Conde se iriam apresentar nas instalações da ARSLVT situada na Avª dos Estados Unidos da América 77 em Lisboa afim de consultar o referido processo.

Deliberou realizar no dia 21 de Agosto pelas 10:30, nova concentração no Mercado Municipal da Quinta do Conde (junto às obras). Com a particularidade de nesse dia a pintora local, Marina Fatima ir pintar um mural reividicativo sobre as questões de Saúde. Um novo monumento à hipocrisia do Ministério da Saúde.

A Quinta do Conde tem mais de 30 mil habitantes dos quais cerca de 22 mil não tem médico de família.
Existem 5 médicos de família, 4 em efectividade de funções e um a contrato que dão assistência a cerca de 8400 utentes.
Perante esta situação é incompreensivel, lamentável e vergonhoso o comportamento da ARSLVT que já no ano passado tentou não renovar o contrato com este profissional o que deixaria mais 1800 utentes privados de médico de família. Para impedir tal situação foram recolhidas cerca de mil assinaturas. Este ano, pretendiam de novo, não renovar o contrato deste médico, mais uma vez a população respondeu com a recolha de assinaturas para a manutenção do médico. Recolha essa que foi suspensa após terem sido dadas garantias de que o contrato do médico ia ser renovado. E até foi, mas por três meses. Parem de brincar com a nossa Saúde!
Afinal o que estará por detrás deste comportamento?
Apelamos aos quinta condenses para que retomem a recolha de assinaturas pela renovação do contrato à drª Ana feliz.

Pela Comissão de Utentes de Saúde da Quinta do Conde,
Fernando Patrício

terça-feira, 1 de junho de 2010

Assim aconteceu no dia 29 de Maio em Lisboa

Uma grande marcha de protesto contra as medidas de austeridade junta mais de 300 mil manifestantes naquela que é provavelmente a maior demonstração de repúdio jamais vista em Portugal desde o 25 de Abril de 1974. O desemprego, o aumento de impostos, a descida de salários e o famigerado PEC foram os principais alvos. Assim, contra o aumento da pobreza e a deterioração das condições de vida patrocinadas pelo governo PS, milhares desfilaram desde o Marquês de Pombal até aos restauradores. Portugal vive pois dos piores momentos e este governo tem aumentando as desigualdades e fomentado a violência social com as suas politicas de direita. Contra estas politicas que leva Portugal à falência, o PCP apresentou 14 medidas que serviria para equilibrar as contas públicas e criar uma economia que resolva os problemas de Portugal sem por isso pedir mais sacrifícios a quem trabalha. Mas mais uma vez, o governo socialista mantém os protegidos e sacrifica os trabalhadores.

Nova Tabela de IRS




Cuidado que abriu oficialmente a caça aos mais desfavorecidos pois entra em vigor a nova tabela de IRS. Mais uma vez temos que pagar o que os protegidos pelo actual governo não "ganham" e não pagam.


Não se esqueça que este governo compõe-se de dois grupos, um formado por gente totalmente incapaz e outro por gente capaz de tudo.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Moção de Censura ao Governo

O PCP entregou na Assembleia da República, uma Moção de Censura ao Governo. Bernardino Soares afirmou que esta Moção de Censura exprime a mais elevada rejeição institucional e que para além disso se assume pela sua dimensão política numa censura igualmente dirigida em simultâneo ao PS e ao PSD e à política de direita que estes praticam.

Esta Moção de Censura foi recebida e comentada pelo Primeiro Ministro como sendo Lamentável e condenável. De facto, o senhor primeiro ministro tem toda a razão, a situação em que trinta anos de governação PS e PSD/CDS levaram Portugal a uma situação economica e financeira LAMENTÁVEL E CONDENÁVEL.

Uma situação em que o futuro do Pais está condenado à pobreza e ao retrocesso social. A politica seguida por estes partidos é uma política causadora de um aumento brutal do desemprego, da manutenção de baixos salários e do aumento da exploração dos trabalhadores, alterando sistematicamente para pior a legislação laboral e promovendo a precariedade.

A política seguida por estes partidos conduziu e continua a conduzir o país à estagnação, à continuada divergência com os restantes países da União Europeia. Foi e é uma política que esteve na origem da acentuada destruição do aparelho produtivo nacional e da respectiva produção, agravando sistematicamente a dependência externa da nossa economia e naturalmente a dívida ao exterior.

A politica seguida por estes partidos é uma política de ataque aos direitos sociais, mantendo baixas reformas e condicionando o acesso a prestações essenciais, ao mesmo tempo que degradava os serviços públicos indispensáveis para garantir o acesso a bens como a educação ou a saúde.

Foi assim no passado sabado



Mais um mês, mais uma acção de reenvendicação pela construção do novo centro de saúde da Quinta do Conde.

Incompreensivelmente, o poder politico continua a adiar o retomar das obras e mês após mês desculpa-se com argumentos ridículos e pouco válidos. Mas, a população da Quinta do Conde não desarma e continuarà a lutar pela construção deste equipamento essencial.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Afinal Porugal é um pais livre de corrupção

Que Portugal é um país livre de corrupção sabe toda a gente que tenha lido a notícia da absolvição de Domingos Névoa. O tribunal deu como provado que o arguido tinha oferecido 200 mil euros para que um titular de cargo político lhe fizesse um favor, mas absolveu-o por considerar que o político não tinha os poderes necessários para responder ao pedido. Ou seja, foi oferecido um suborno, mas a um destinatário inadequado. E, para o tribunal, quem tenta corromper a pessoa errada não é corrupto- é só parvo. A sentença, infelizmente, não esclarece se o raciocínio é válido para outros crimes: se, por exemplo, quem tenta assassinar a pessoa errada não é assassino, mas apenas incompetente; ou se quem tenta assaltar o banco errado não é ladrão, mas sim distraído. Neste último caso a prática de irregularidades é extraordinariamente difícil, uma vez que mesmo quem assalta o banco certo só é ladrão se não for administrador.
O hipotético suborno de Domingos Névoa estava ferido de irregularidade, e por isso não podia aspirar a receber o nobre título de suborno. O que se passou foi, no fundo, uma ilegalidade ilegal. O que, surpreendentemente, é legal. Significa isto que, em Portugal, há que ser especialmente talentoso para corromper. Não é corrupto quem quer. É preciso saber fazer as coisas bem feitas e seguir a tramitação apropriada. Não é acto que se pratique à balda, caso contrário o tribunal rejeita as pretensões do candidato. "Tenha paciência", dizem os juízes. "Tente outra vez. Isto não é corrupção que se apresente."

retirado de um texto de Ricardo Pereira.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Uns gananciosos estes trabalhadores

A Administração que suga quase três por cento dos lucros da Galp nos seus próprios salários e benefícios acusa os funcionários de falta de solidariedade por quererem um aumento.
A Galp propôs aos seus funcionários um aumento de 1,5 por cento. Os trabalhadores vão fazer uma greve. O presidente do conselho de Administração, Ferreira de Oliveira, acusou os trabalhadores de "falta de solidariedade para com o futuro da empresa".
Alguns dados:
1 - Ferreira de Oliveira recebeu, em 2009 , quase 1,6 milhões de euros, dos quais mais de um milhão em salários, 267 mil em PPR, quase 237 mil euros de prémios de desempenho (mais de 600 mil em 2008) e 62 mil para as suas despesas de deslocação e renda de casa. É um dos gestores mais bem pagos deste país.
2 - Os sete administradores da empresa (ex-ministros Fernando Gomes e Murteira Nabo incluídos) receberam 4,148 milhões de euros. Mais subsídio de renda de casa ou de deslocação, no valor de três mil euros mensais. Os 13 administradores não executivos receberam 2,148 milhões de euros. Entre os administradores não executivos está José António Marques Gonçalves, antigo CEO da petrolífera, que levou para casa uma remuneração total de 626 mil euros, incluindo 106 mil de PPR e 94 mil de bónus. No total, os 20 gestores embolsaram 6,2 milhões de euros, 2,9% dos lucros da companhia.
3 - Os trabalhadores pedem um aumento de 2,8 por cento no mínimo de 55 euros. Perante estas exigências de aumento, a administração que recebe estes salários diz que, tendo sido estes dois últimos dois anos "de crise", elas são "impossíveis de satisfazer".
4 - A Galp não está em dificuldades. Os lucros ascenderam, no ano passado, a 213 milhões de euros. No ano anterior foram de 478 milhões de euros. A empresa vai distribuir dividendos pelos accionistas. Mas ao contrário do que tem acontecido nos últimos cinco anos os trabalhadores ficam de fora. "Não é possível distribuir resultados que não alcançámos", diz Ferreira de Oliveira, que, tal como o resto da administração, não deixou de receber o seu prémio pelos resultados que não alcançou.
Os factos comentam-se a si mesmos. Por isso, ficam apenas umas notas:
A administração que suga (com uma grande contribuição do seu CEO) quase três por cento dos lucros de uma das maiores empresas nacionais acusa os trabalhadores de falta de solidariedade por quererem um aumento de 2,8 por cento. E que a greve "não defende os interesses nem de curto nem de longo prazo dos que trabalham e muito menos dos que aspiram a vir a trabalhar" na Galp.
De facto, ex-ministros pensarão duas vezes em escolher aquela empresa para dar conforto à sua reforma se os trabalhadores receberem 2,8 por cento de aumento. De facto, um futuro CEO que precise de receber mais de sessenta mil euros para pagar a sua renda de casa e deslocações (que um milhão nem dá para as despesas) pensará duas vezes antes de aceitar o cargo se os funcionários que menos recebem tiverem um aumento de 55 euros mensais. De facto, gestores que recebem prémios por "resultados não alcançados" não aceitarão dirigir uma empresa que distribui dividendos quando os lucros baixam.
A ganância destes trabalhadores desmoraliza qualquer homem de negócios mais empenhado. Assim este País não vai para a frente. A ver se os trabalhadores da Galp percebem: todos temos de fazer sacrifícios.

Daniel Oliveira (www.expresso.pt)
9:00 Terça-feira, 13 de Abril de 2010

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Moção

A Saúde é um direito consagrado no artigo 64º da Constituição Portuguesa. No entanto os cuidados de saúde estão cada vez mais inacessíveis para a maioria da população em consequência do encerramento de SAP`s, maternidades e outros serviços. Na freguesia da Quinta do Conde a carência de recursos humanos atinge dezenas de milhares de utentes actualmente sem médico de família (estimam-se em cerca de 22.000), número que continua a aumentar e sem perspectiva para a sua resolução. O Centro de Saúde da Quinta de Conde que começou a ser construído em Junho de 2009 no culminar de 10 anos de luta encontra-se por concluir após em Outubro do mesmo ano, a empresa ter falido. O governo disse que iria resolver a situação rapidamente mas passados 6 meses a obra está parada e não existe previsão para a sua continuação. Faltam médicos, enfermeiros e pessoal administrativo num país que aprovou há dias uma lei que só permite a contratação de um por cada de dois trabalhadores que deixem a função pública. Num país que aprovou há dias grandes reduções nas futuras reformas destes profissionais. Só no primeiro trimestre mais de 500 médicos pediram a reforma antecipada e prevê-se que até ao final do ano 1 milhão e 500 mil utentes possam ficar sem médico de família.
Queremos também manifestar a necessidade da rápida construção do Hospital no Seixal. Os utentes da Quinta do Conde que muitas vezes são obrigados a percorrer mais de 20km para o SAP de Sesimbra (cujos os serviços prestados foram sendo degradados pelos sucessivos governos) são depois enviados em sentido contrário mais de 40 km para o Garcia da Horta onde o tempo de espera médio é de cerca de 10 horas.
Pelo que os eleitos reunidos na Assembleia de Freguesia exigem:
1.O recomeço imediato da construção do Centro de Saúde;
2.O preenchimento das vagas existentes no quadro de pessoal e o reforço da lista de médicos de forma a garantir desde já o funcionamento da Nova Unidade de Saúde;
3.A retoma das consultas de apoio na Extensão de Saúde da Quinta do Conde;
4.Abertura de concurso público para aquisição de mobiliário e equipamento indispensável para o funcionamento da Nova Unidade de Saúde;
5.O Reconhecimento da Comissão Representativa dos Serviços Públicos de Saúde da Quinta do Conde de acordo com a lei 44/2005.
6.A inclusão, no programa funcional do estabelecimento hospitalar do Seixal, das valências protocoladas com as Câmaras de Almada, Seixal e Sesimbra em 2009;
7.Que o Hospital Seixal–Sesimbra seja dotado com o número de camas que responda às necessidades das populações em capacidade de internamento e de atendimento em serviço de urgência.

Dar conhecimento a:
Gabinete da Presidência da República.
Gabinete do 1º Ministro.
Ministra da Saúde.
Grupos Parlamentares na Assembleia da República.
Câmara Municipal de Sesimbra.
Assembleia Municipal de Sesimbra.
Imprensa local, regional e nacional.

PCP desmonta mentiras e falsidades sobre a Assembleia de freguesia

O PSD após o comportamento vergonhoso dos seus eleitos na Assembleia de Freguesia da Quinta do Conde vem em comunicado tentar justificar-se. Como é hábito, mentindo aos quintacondenses. Pelo que importa esclarecer o seguinte:
- Pretenderam alterar a ordem de trabalhos da Assembleia de Freguesia (AF) com um requerimento apresentado no dia. A lei 5A (reflectida no artigo 87 do regimento da AF) é clara: o requerimento deveria entrar com 5 dias de antecedência. Estes senhores invocam uma lei que desconhecem e que os desmente. Mas já na Assembleia anterior uma moção que pretendia alterar a ordem de trabalhos tinha sido retirada, ou estavam distraídos ou estão de má fé (por outro lado os motivos invocados são falsos como a seguir se demonstra).
- Os eleitos deste partido receberam três documentos de prestação de contas 2009 (1 Janeiro a 31 Dezembro – totalidade do ano; 1 Janeiro a 23 Outubro – mandato do PS e 23 Outubro a 31 Dezembro – mandato CDU). É claro que mentem quando dizem que receberam só dois (acreditamos que o tenham feito por ignorância), pretendiam votar juntamente com estes documentos o relatório de actividades que é um documento de informação (talvez por incompetência).
- Queixam-se da falta de folhas e folhas repetidas, o que é mentira. Não faltava nenhuma folha assim como nenhum documento tinha folhas repetidas, é pura demagogia de quem nem conseguiu perceber que tinha nas mãos três e não dois documentos. Aliás, a confusão é tão grande que na declaração de voto escreveram que lhe falta a prestação de contas do período de 1 de Janeiro a 23 de Outubro e no comunicado escreveram que essa, têm e que a que lhe falta é a do ano inteiro!
- Recusaram-se a votar a delegação de competências pelo facto dos protocolos não estarem assinados. Na Assembleia Municipal, foram aprovados por unanimidade e os deputados receberam apenas um resumo dos mesmos. Invocam mais uma vez uma lei que desconhecem porque se não fossem ignorantes e incompetentes saberiam que os protocolos só são assinados depois de ratificados pela Assembleia de Freguesia, o que irá acontecer no dia 4 de Maio.
- Recusaram-se a votar a primeira rectificação orçamental de 2010 por faltarem folhas, o que é mentira. Inquiridos na própria Assembleia a dizerem o que faltava remeteram-se ao silêncio.
Na Assembleia de Freguesia de 16 de Abril, não nos deparámos com nenhuma ilegalidade o que pudemos assistir foi ao comportamento vergonhoso dos eleitos do PSD que não têm qualquer pejo em mentir, difamar e inventar calúnias para tentar bloquear o trabalho da Junta, cuja nova dinâmica tanto os incomoda.
Saliente-se que as competências agora delegadas na Junta de Freguesia vão proporcionar respostas mais oportunas e menos onerosas em diversas áreas. E à medida que estas se consolidarem outras serão progressivamente delegadas. O PCP reitera a vontade de continuar a trabalhar com todos, facto que é hoje reconhecido pela generalidade dos quintacondenses e das suas estruturas.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Conversas à mesa sobre a Revolução de Abril. Antes e depois. O papel do PCP



Dezenas de militantes e amigos do PCP na freguesia da Quinta do Conde comemoraram a revolução de 25 de Abril de 1974 num jantar que contou com a presença de Domingos Abrantes, membro do comité central do Partido Comunista Português. O jantar integrado na iniciativa local “Conversas à mesa sobre a Revolução de Abril. Antes e depois, o papel do PCP” teve como ementa pataniscas de bacalhau com arroz de feijão. Após o repasto seguiu-se um debate vivo e interessante que se prolongou por mais de três horas.

Sobre a revolução, chamou a atenção para o facto de ter sido uma revolução que nunca criou um poder que a fizesse andar. As forças políticas que tinham trabalhado para o derrube do fascismo nunca se entenderam nas soluções para o futuro. No entanto o movimento operário soube aproveitar-se dessa fragilidade do poder para levar a cabo grandes transformações na nossa sociedade. E se hoje estamos onde estamos e ainda há conquistas de Abril para defender deve-se a existência de um grande partido operário, o PCP e a um grande movimento operário que tem conseguido travar muitos dos ataques contra a revolução de Abril. Este país deu assim uma grande volta em muito pouco tempo.

Logo a seguir è revolução o general Spínola chamou as forças politicas à Cova da Moura e expos a sua visão política, partidos não iam existir, mas sim associações políticas. O jornal Avante não podia ter a foice e martelo tendo logo sido chamado a atenção que isso era algo que nem o fascismo tinha conseguido. Que os presos políticos eram para se manterem presos depois logo se veria, mas o povo saiu à rua e no dia 26 conseguiam a libertação de todos. Que a polícia política PIDE/DGS ia passar a portar-se bem e até nomeou um novo director, mas o povo cercou a sede na Avª António Maria Cardoso e forçou a sua rendição tendo perseguido e prendido os pides nas ruas. Direito à greve nem pensar em tal coisa, direito à reforma, a férias pagas era algo que não queria ouvir falar. As colónias eram para manter. Liberdade e democracia sim mas não era para todos e nem queriam ouvir falar em por em causa o poder económico dos grandes grupos. Mas enganou-se porque havia em Portugal um grande partido, o Partido Comunista português.

É certo que no 25 de Abril as classes dominantes foram apanhadas de surpresa e não ganharam para o susto, a verdade é que se recompuseram depressa. Esperemos que na próxima não consigam se recompor.

Mérito para o imperialismo representado pelo Sr. Carluci que vendo a direita desfeita, num país onde não havia fascistas, onde eram todos socialistas, até o Freitas no CDS aparecia defendendo o Socialismo e os dirigentes do PSD discursavam tendo como pano de fundo, MARX, ENGELS e LENINE, apostou em Mário Soares e no PS para combater a Revolução de Abril.

No entanto salientou que tivemos a felicidade de ver um povo intervir e lutar para construir uma vida melhor e isso é algo que já não nos podem retirar. Viveu-se então um momento histórico único. Chamando ainda a atenção para a necessidade de retomar a marcha para recuperar os valores de Abril.

Recordou o modo como se vivia no passado. A fome a que muitos portugueses estavam sujeitos. A frase de “uma sardinha para três” era para muitos uma triste realidade como ir ao rabisco da bolota e da azeitona para matar a fome, mas que podia resultar em prisão pois a bolota era para os porcos que nesse tempo valiam mais que a vida humana. Falou-se na licença de isqueiro, do facto de andar de mão dada na rua ou dar um beijo, serem crimes punidos com multa, de existir até uma portaria datada de 1943 que definia o valor das multas e de haver uma comissão no verão para avaliar o tamanho dos fatos de banho. Recordou a lei que proibia uma professora de casar sem pedir autorização ao ministro e do facto do noivo ter de provar que trabalhava e podia sustentar a família. E ao recordar-mos tudo isso vê-mos como a vida mudou. Hoje vivemos melhor e esse é o grande salto do 25 de Abril. Mas essas mudanças não caíram do céu foram o resultado de grandes lutas nas quais o PCP teve um papel de grande destaque pois foi o único partido que resistiu e combateu o fascismo durante os 48 anos da sua existência. Hoje é impensável a ausência dos direitos que alcançamos com a revolução de Abril.

Para recordar ficam ainda algumas intervenções soltas.
(…) Somos um país independente, mas somos cada vez menos soberanos porque as decisões políticas e económicas vêm da comissão europeia em ter em conta a nossa realidade especifica e entretanto podemos dizer que a nossa própria independência esta ameaçada pelo facto de não produzirmos e estar-mos dependentes de outros mercados europeus.

(…) Não é possível existir-mos como país independente e soberano se não produzir-mos, as pessoas ganham cada vez menos e os monopólios facturam cada vez mais, seguem-se politicas gastas e ultrapassadas.

(…) È triste termos lutado tantos anos pela liberdade e democracia bem como pela independência dos povos para ver agora o nosso país envolvido em guerras de agressão a outros países no âmbito da NATO.

Comissão de freguesia do PCP na Quinta do Conde

domingo, 25 de abril de 2010

25 de Abril sempre, fascismo nunca mais

A ditadura militar, iniciada com o 28 de Maio de 1926, fez de Portugal um país sob ocupação militar e policial e instalou o regime que iria configurar-se como o mais cruel e esmagador de direitos básicos e fundamentais. Este foi o regime do fascismo salazarista que se caracterizou entre outros pelos seus métodos de terror, repressão e cinismo que atingia a esmagadora maioria do povo português.

O 25 de Abril de 1974 pôs termo a 48 anos de ditadura, fora finalmente conquistada a democracia e passaram a vigorar as liberdades democráticas, como a liberdade de expressão e associação, o verdadeiro direito de voto de homens e mulheres, o direito à greve, o direito à Educação e à Saúde.
Mas Falar do 25 de Abril não é somente relembrar o fim de uma ditadura é em primeiro lugar homenagear os presos políticos e todos os resistentes anti-fascistas, é homenagear milhares de homens e mulheres que nos campos, nas fábricas, nas universidades, nas associações e nas ruas lutaram com as suas vidas pelos valores da liberdade e democracia.

Falar do 25 de Abril é evocar a memória de todos que tornaram possível estarmos aqui hoje e guardar para sempre o seu exemplo como estímulo de luta em defesa desses valores.

Falar de Abril é ainda dar o alerta pela defesa da democracia, das liberdades e dos direitos fundamentais, é garantir que as portas de Abril não sejam cerradas, é combater a ofensiva em curso acentuada pelas políticas de direita que tentam desvalorizar os direitos, condicionar o seu exercício e dar como inevitável o caminho da regressão.

Falar de Abril é e será sempre relembrar o passado, mas é também e sobretudo preparar um futuro melhor apelando ao empenho de todos os homens e mulheres, jovens e menos jovens para a construção de uma sociedade com mais justiça social, mais democracia, mais e melhor progresso económico, social e cultural.

Por tudo isto saudamos o 25 de Abril. Viva Portugal, viva o 25 de Abril.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Sábado 24 Abril 20:30
Conversas à mesa: A Revolução de Abril, antes e depois, o papel do PCP.
Vêm jantar connosco, comemorar o 25 de Abril e debater o papel do PCP na Revolução de Abril. Participação de Domingos Abrantes, membro do Comité Central do PCP e antigo preso político.
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Sábado, 15 Maio 10h30
Concentração no Mercado Municipal pelo recomeço das obras no Centro de Saúde da Quinta do Conde. Participa.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Concentração no mercado municipal


Sábado, 15 de Maio 10h30 Concentração no mercado municipal, junto às "obras" do futuro Centro de Saúde da Quinta do Conde, para exigir o recomeço das obras no Centro de Saúde. Participa e divulga, vamos todos lutar por melhores condições no acesso à saúde na nossa freguesia.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Politicas de direita

Mas afinal o que são politicas de direita, perguntou-me certo dia um vizinho ao qual eu prontamente respondi. Politicas de direita são congelamento de salários e pensões, aumento da carga fiscal para os trabalhadores, encerramentos de serviços e cortes no investimento público, aumentos dos preços, aumento de portagens e combustíveis, aumento das taxas de juro, cortes nas prestações sociais e um novo pacote de privatizações que visa desferir um golpe profundo naquilo que resta do sector empresarial do Estado. Enfim, tudo o que nos torna ainda mais pobres. Estas são as medidas tomadas por governos de direita. Aproveitei para acresentar que a diferença entre PS e PSD era apenas que PS diz que é um partido de esquerda mas que na realidade de esquerda nada tem, enquanto que PSD assume claramente que é um partido de direita e isso nota-se em todas as intervenções e medidas que pretende tomar para o Pais.

terça-feira, 6 de abril de 2010

PEC



O PEC (Programa de Estabilidade e Crescimento) é, supostamente, um instrumento de “controlo” das contas públicas mas constitui-se na realidade como um instrumento socialmente injusto, por pedir um esforço desigual aos portugueses. Assim, o PEC prevê o agravamento em sede de IRS (depois do primeiro ministro garantir aos Portugueses que não iria aumentar os impostos) e o congelamento de salários da função pública que será obviamente agregado ao sector privado. Este PEC significa reduzir o défice à custa do corte nas despesas sociais, na saúde e no aumento da carga fiscal. As famílias sofrem um corte tremendo nos benefícios fiscais com habitação, saúde e educação.

Este PEC é um instrumento altamente penalizador da classe média.

Ao contrário do que se pretende, este não é um instrumento que fomenta o crescimento da economia sendo que, o Banco de Portugal baixou as suas previsões para o crescimento do PIB para o ano de 2010.

Após ter enviado o PEC para Bruxelas, o governo tentou na Assembleia da Republica vincular ao documento os partidos da oposição, onde conseguiu que o mesmo fosse aprovado graças à abstenção negociada do PSD.

Adivinha-se que o rendimento disponível dos consumidores vai diminuir em 2010 e 2011 ou seja os portugueses vão ser ainda mais pobres, por outro lado, as condições do mercado de trabalho vão deteriorar-se

O PEC traduz-se na realidade no fracasso das políticas do governo PS.

Alain Monteiro

quarta-feira, 24 de março de 2010


Cerca de 2 centenas de quintacondenses concentraram-se no dia 13 Março junto às futuras instalações do Centro de Saúde da Quinta do Conde exigindo o recomeço das obras. O PCP manifesta a sua solidariedade com a população da Quinta do Conde.

terça-feira, 16 de março de 2010


Mais de uma centena de militantes e amigos do Partido Comunista Portugês na Quinta do Conde comemoraram o 89º aniversário do PCP

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Conversas à mesa sobre o Tratado de Lisboa


A comissão de freguesia do PCP na Quinta do Conde decidiu iniciar um ciclo de debates sobre variados temas, promovendo a discussão de ideias entre os militantes e simpatizantes do Partido Comunista Português. O formato encontrado foi a realização de um jantar convívio após o qual se passava ao debate entre os convivas, numa espécie de tertúlia. A primeira iniciativa realizou-se no Centro de Trabalho do PCP na Quinta do Conde no mês de Fevereiro e contou com a presença do deputado europeu João Ferreira. Após uma bela massada de peixe servida ao jantar e na presença de dezenas de pessoas passou-se a palavra ao camarada João Ferreira para dar início à conversa tendo o tema escolhido sido o Tratado de Lisboa.
Um tratado que prejudica Portugal pois reduz a capacidade do nosso país defender os seus interesses. Portugal perdeu 2 deputados, um comissário permanente e perdeu o direito de veto. Enquanto no passado o nosso país podia vetar uma decisão que nos prejudicasse, com o tratado de Lisboa são precisos três países. Se tivermos em conta o facto de na última revisão constitucional PS e PSD terem aprovado uma alteração na constituição onde se diz que as leis europeias se sobrepõem as leis nacionais constatamos que a perda do direito de veto representa uma grande perda da soberania e independência nacional. (Mais Federalismo).
Mas este tratado representa também, mais desemprego e menos salário, mais precariedade e facilidade de despedir com a flexigurança, mais restrições no acesso aos serviços de saúde, educação e direitos na segurança social, mais encerramento de serviços públicos. (Mais Neoliberalismo).
Por fim este tratado impõe mais despesas militares para uma política de ingerência e intervenção em guerras como sucede no Afeganistão, … (Mais Militarismo)
Nesta agradável conversa pode-se concluir que este é um tratado que não vai resolver os problemas com que a União Europeia se confronta, antes pelo contrário, vai agravá-los. É um tratado contra o país, o povo português e os povos da Europa. Em benefício dos lucros dos grandes grupos económicos e da máquina de guerra americana.
Por isso o PCP reclama uma ruptura com estas políticas de direita e defende outro rumo para Portugal e a Europa. Onde o militarismo seja substituído pela procura de soluções diplomáticas para os conflitos. Onde as despesas militares sejam reduzidas para as aumentar no plano social e na criação de emprego. Uma União Europeia que respeite as vontades dos povos em vez de procurar impor a vontade de alguns países (Alemanha, Inglaterra, França, Itália) em prejuízo dos outros.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

assim escreve Mário crespo

Imaginem que todos os gestores públicos das setenta e sete empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento. Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados. Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.
Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento.
Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas. Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta.Imaginem que só eram usados em funções do Estado.
Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público. Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar. Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês.
Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha.Imaginem que o faziam por consciência. Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas. Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam. Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares. Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas.
Imaginem remédios dez por cento mais baratos.
Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde. Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros. Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada. Imaginem as pensões que se podiam actualizar.Imaginem todo esse dinheiro bem gerido. Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.
Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal. Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.
Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo.
Imaginem que País podíamos ser se o fizéssemos.
Imaginem que País seremos se não o fizermos!!!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

A Saúde na Quinta do Conde

Em matéria de Saúde, a Comissão de Utentes manifesta o seu total desacordo com o fim das consultas de apoio e exige que as mesmas sejam de imediato retomadas.

Lamentamos que os quintacondenses estejam a ser prejudicados com a incompreensível gestão dos recursos humanos do Agrupamento de Centros de Saúde, nomeadamente com os frequentes desvios de médicos e pessoal administrativo (onde não chegam para as necessidades) para outros locais.

Estranhamos que depois da Câmara Municipal de Sesimbra ter disponibilizado terreno em tempo recorde para o funcionamento temporário duma Unidade de Saúde Familiar na Quinta do Conde o projecto tenha sido abandonado. Informações objectivas a este respeito ninguém as dá. Entretanto, cresce o número de utentes sem médico de família.

Defendemos uma política de Saúde diferente, com mais médicos, enfermeiros e pessoal administrativo na Extensão de Saúde da Quinta do Conde.

Exigimos o recomeço rápido das obras de construção do Centro de Saúde da Quinta do Conde, conforme foi assumido pelos responsáveis do Ministério da Saúde. Acreditamos que desta vez o Tribunal de Contas não sirva de pretexto para adiar o inadiável.

Lamentamos que o governo não tenha cumprido os compromissos assumidos em Agosto (antes das eleições) com as autarquias de Almada, Seixal e Sesimbra no que concerne ao lançamento do concurso para a construção do Hospital Seixal-Sesimbra, cujo prazo terminou a 31 de Dezembro de 2009. Esperemos que durante o mês de Janeiro seja aberto o respectivo concurso.

Informamos os quintacondenses que a Comissão de Utentes solicitou uma reunião ao Presidente da ARS e contactou o Ministério da Saúde de forma a obter resposta às matérias atrás referidas. Estaremos atentos, e agiremos quando necessário, na defesa dos interesses dos utentes da saúde na Quinta do Conde.

Quinta do Conde, 7 Janeiro 2010

A Comissão de Utentes


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