A Bandeira Azul voltou ontem a ser hasteada em duas praias de Sesimbra. Eram 13.00 quando a proibição do acesso ao mar foi levantada após quatro dias de interdição, motivada pela ruptura de um colector de esgoto que provocou o derrame de águas residuais nos cerca de cem metros do areal da praia do Ouro. Os banhistas, que já assumiam o seu desespero por estarem desde quarta-feira sem irem a banhos, assinalaram a boa notícia com um mergulho no mar.
Foi o que fez Célia Oliveira. "Estávamos aqui só a apanhar sol e a jogar raquetes há tantos dias que já tínhamos saudades de tomar banho. De facto, as coisas parecem ter mais valor quando nos são retiradas e este é um caso. Além disso, estão mais de 30 graus", justificava ao DN esta jovem, assumindo ter sido várias vezes repreendida pela Polícia Marítima quando decidia molhar os pés para se refrescar. "Todas as pessoas o faziam, tem estado tanto calor", recordava.
O próprio presidente da câmara de Sesimbra, Augusto Pólvora, admitia ao DN que a acção da autoridade "teve um aparato excessivo. Andaram pela areia de jipe a proibirem as pessoas de tomar banho, patrulharam a praia de barco. Foi desnecessário", dizia o autarca, admitindo não estar surpreendido com o resultado das análises à qualidade das águas das praias do Ouro e da Califórnia, efectuadas pela Administração da Região Hidrográfica do Alentejo e da Administração Regional de Saúde. Os concessionários também respiraram de alívio.
Estranho agora porque é que o candidato Socialista à presidencia da Câmara Municipal de Sesimbra nas próximas eleições Autarquicas não informou os orgão de Comunicação Social sobre esta feliz nóticia como o fez com aquela que deu conta do referido acidente na obra da simarsul e que todos conhecemos o desfeixo e os responsaveis.